Caminhada Surpresa - 17/05/2025
- Ubatan Gomes Gurgel
- 24 de mai.
- 5 min de leitura
CAMINHADA SURPRESA – ACACSC – 17/05/2025
Por Ubatan Gurgel Gomes
1- INTRODUÇÃO
Mais uma vez a ACACSC promoveu um evento que ficará marcado na memória de todos os participantes que confiaram na competência do atual presidente Sérgio e sua equipe de colaboradores, dos quais destacamos as secretárias Zilene e Selma que contribuiram com suas atuações efetivas e eficientes para o êxito do evento.
O próprio convite para inscrições desafiava a confiança dos associados na equipe organizadora que batizou o mesmo com o nome “CAMINHADA SURPRESA”.
As surpresas para um evento do gênero podem ser inúmeras como: distâncias a percorrer, natureza dos caminhos – estradas ou trilhas -, subidas e descidas íngremes ou suaves, existência ou não de fontes de reabastecimento de comidas e bebidas ao longo do percurso, etc. Felizmente nenhuma das surpresas possíveis impediu que todos cumprissem o roteiro com segurança.
A adesão ao evento foi tal que se fez necessário a contratação de dois ônibus da empresa Alexandre – um pequeno, e outro maior.
A partida aconteceu, como de costume às 07:00 h do estacionamento Estoril do centro da ilha, com uma parada prevista no continente, para embarque do pessoal da região continental.
Antes da partida, o Sérgio veio ao ônibus maior e acabou com as surpresas informando: destino – Paulo Lopes -; distância a percorrer – 15 km; - disponibilidade do ônibus de apoio; - pouca chance de reabastecimento de gêneros alimentícios ao longo do caminho; - disponibilidade de água a bordo dos ônibus. Em resumo, o esquema da caminhada é mostrado no mapa ao lado.
2 – DESENVOLVIMENTO
A viagem de ônibus até o ponto de início da caminhada foi confortável e tranquila, pela estrada BR 101 e levou cerca de 50 minutos. Chegamos então ao “CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL PROFESSORA JOELMA DE BONA”.
Tivemos ali um farto café da manhã com sanduiches, bolos café e leite.
Todos devidamente alimentados fisicamente, recebemos ainda um complemento emocional das recepcionistas presentes: uma agente de turismo local, usou da palavra inicial para nos dar as boas-vindas. A seguir, pronunciou-se a prefeita Fernanda Rodrigues Leite, do partido Progressistas (PP). Ela foi eleita nas eleições municipais de outubro de 2024, obtendo 47,64% dos votos válidos no primeiro turno . Fernanda é natural de Paulo Lopes, tem 42 anos, possui ensino superior completo e é servidora pública municipal de Paulo Lopes. Dando prosseguimento, usou da palavra a atual diretora do Centro de Educação Infantil Professora Joelma de Bona, Aline de Oliveira Pereira. Ela lidera a equipe da unidade, que também conta com a assessora de direção Juliana Aparecida da Rosa Soares e a coordenadora Mikaely da Rosa. Todas agradeceram nossa presença, com a certeza de que levaríamos o conhecimento da importância do trabalho que realizam para prosperidade da região.
Com os relatos apresentados, tomamos conhecimento das principais características do município como se segue.
💼 Características Econômicas de Paulo Lopes
A economia de Paulo Lopes é predominantemente baseada em atividades primárias e no turismo:
• Agricultura: Produção de culturas como milho, feijão, mandioca e frutas, voltadas principalmente para o consumo local e regional.
• Pecuária: Criação de gado bovino e suínos em pequena escala, com práticas extensivas.
• Turismo: Devido à proximidade com praias e áreas naturais preservadas, o ecoturismo e o turismo de aventura têm ganhado destaque, atraindo visitantes interessados em trilhas, cachoeiras e observação da natureza.
• Artesanato e pequenos negócios: A produção artesanal e o comércio local também contribuem para a economia do município.
A visita ficou registrada com uma bela foto do grupo em frente ao prédio.
Às 09:06 h demos início à caminhada.
Uma das primeiras paisagens que surgiu foi a de um campo de pastagem para gado bovino. Eles ficavam curiosos e pareciam pensar no comportamento estranho daqueles bípedes, com roupas coloridas, armadaos de cajados, caminhando pela estrada ensolarada e sem pasto. Tal cenário iria repetir-se inúmeras vezes ao longo do percurso caracterizando a região como agropastoril, integrando agricultura e criação de gado em muitas propriedades.
O caminho era ainda embelezado pela ocorrência frequente de cítricos – limão, laranja e tangerina - com as árvores carregadas de frutos maduros contrastando o amarelo das frutas, com o verde das árvores.
A região é bastante irrigada por córregos e pequenos rios, obrigando-nos a atravessá-los por pontes ou caminhar ao longo das margens dos mesmos, que por vezes tentavam se ocultar no meio da mata ciliar.
O terreno era plano em sua maior parte, apresentando pequenas ondulações que eram até bem vindas para quebrar a monotonia. A única subida mais íngrime e longa aconteceu antes dos dois últimos quilômetros, quando atingimos a cota mais elevada do percurso – cerca de 298 m de altura. Dali em diante foi só descida até chegarmos ao “Bar do Deca??” onde encerrou-se a caminhada e almoçamos.
O local era simples e foi devidamente preparado para nos receber adequadamente. Foi montado um bufett com saladas, macarrão, carnes e batatas, capaz de satisfazer aos mais variados apetites, mas para coroar o cardápio havia dois panelões: um com aipim cozido e outro com frango ensopado, ambos muito deliciosos.
O presidente Sérgio parabenizou a todos pelo êxito conquistado, agradeceu aos funcionários que prepararam a refeição e davam assistência no fornecimento das bebidas disponíveis. Deu então as orientações para o encerramento e retorno.
Tentou ensaiar alguma forma do pessoal iniciar a servir-se (primeiro as damas, primeiro os mais velhos, ou ...), mas a fome era grande e o melhor foi liberar geral e cada um serviu-se quando e quanto pôde.
Ao término do almoço, quando alguns cobraram a sobremesa, o Sergio disse que não havia, mas como última “surpresa”, havia um bolo para homenagear os aniversariantes do mês de maio. Os homenageados foram convidados a ornar a mesa e as músicas tradicionais foram entoadas com entusiasmo. O bolo foi partido e servido a todos, não faltando elogios para o belo sabor, comprovado pela repetição de muitos que não têm problemas com o açúcar.
Já no cafezinho e o pessoal se preparando para embarcar de volta, o companheiro Arruda sufocou-se com alguma coisa ingerida e teve falta de ar. O Rogério tomou a iniciativa de abraça-lo pelas costas e fazer massagens violentas e ritmadas, pressionando a região toráxica acima do estômago. Enquanto isso, outros circunstantes procuravam dar-lhe água e limpar a baba que escorria pela boca do sufocado. Felizmente o fenômeno teve curta duração e ele voltou ao normal. Caso contrário, alguém poderia suspeitar que os dois protagonistas estivessem gostando daquele tipo de massagem improvisada.
Passado o susto, o Sérgio avisou que o ônibus maior estava aguardando seus ocupantes a cerca de 2,5 km porque não podia atravessar um riacho no caminho. Havia duas alternativas: fazer duas viagens com o ônibus menor; ou levar um grupo de ônibus e o outro ir caminhando. A segunda alternativa prevaleceu, com um número significativo de caminhantes que acreditavam que a caminhada ajudaria a digestão. Assim foi feito.
A viagem de volta foi tranquila, dando chance a todos de curtir uma bela Sesta. Aos poucos os grupos começaram a desembarcar, despedindo-se dos que continuavam com menções de satisfação e gratidão por mais uma jornada exitosa promovida pela ACACSC.
Florianópolis, 17 de maio de 2025.
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